As pernas tremiam. Agora, na beira, o menino não sabia se tinha coragem de pular. A altura era vertiginosa, contudo os demais já haviam saltado daquela que era a mais emocionante das aventuras: a Ponte enferrujada do forte. Era uma mistura de ânsia e medo, pressão e desejo. Poderia machucar-se? Sim... Mas a meninice fala mais alto, não é? Mais alto que a vertiginosa Ponte enferrujada do forte. "Pula!", foi o alerta. E saltou. Então, assim suspenso no ar, não mais que um segundo, o infinito tocou o menino e o menino gostou do tal infinito. Aí, tudo se quebrou: a Ponte virou ponte, mesmo que a lembrança teime em dizer que foi uma senhora PONTE.
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1 comentários:
É necessário ter alma de criança para cetas aventuras. E alma de poeta para saber descrevê-las. :)
Abraço!
Ass.: menina gauche
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